Compartilhar a senha do Wi-Fi, apesar de ser muito comum no dia a dia, pode acarretar em uma série de riscos e complicações tanto para quem oferece quanto para quem usa a conexão.
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De acordo com dados do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), aproximadamente 18% das casas no país conectam-se à internet por meio do Wi-Fi do vizinho.
Riscos jurídicos e responsabilidades
Aparentemente uma prática que não tem problema algum, mas o compartilhamento de Wi-Fi pode se tornar uma dor de cabeça legal para o titular do contrato.
Caso a rede seja usada para atividades ilegais, como fraude bancária ou transmissão de conteúdo impróprio, por exemplo, o responsável pelo contrato pode ser responsabilizado legalmente.
Portanto, é muito importante ver se o contrato de serviço proíbe de forma clara o compartilhamento.
Impactos técnicos para quem compartilha Wi-Fi
Quem fornece a senha do Wi-Fi pode enfrentar muitos problemas, incluindo:
- Riscos legais: consequências jurídicas podem surgir caso o contrato proíba o compartilhamento ou se o beneficiário do sinal cometer crimes virtuais;
- Problemas na velocidade: a capacidade total do plano contrato pode ser comprometida, resultando em uma redução na velocidade da internet.
Desafios técnicos para quem “recebe” o Wi-Fi
Usuários que se beneficiam do Wi-Fi compartilhado também podem enfrentar dificuldades, tais como:
- Dependência técnica: em caso de queda do sinal, o usuário pode precisar recorrer ao vizinho para solucionar problemas técnicos, o que pode ser inconveniente, em especial se a assistência não estiver disponível 24 horas por dia;
- Oscilação de sinal: a qualidade do sinal pode variar dependendo da localização na casa, resultando em oscilações que prejudicam a experiência de uso.
Evitando complicações
Portanto, ao considerar o compartilhamento de Wi-Fi, é bom avaliar os riscos envolvidos, tanto legais quanto técnicos.
Para evitar dores de cabeça e complicações desnecessárias, é importante conhecer os termos do contrato de serviço, comunicar-se de modo aberto com quem compartilha o sinal e buscar soluções alternativas para garantir uma conexão estável e segura.
Compartilhar Wi-Fi pode ser conveniente, mas a consciência dos possíveis perigos é fundamental para uma experiência tranquila e livre de complicações.
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